INTRODUÇÃO AOS ESTUDOS LITERÁRIOS


De acordo com a leitura do texto de Zilberman, assinale a alternativa que apresenta quais os acontecimentos que auxiliaram na institucionalização da crítica literária:


a permanência da concepção sobre a atividade crítica e a permanência das condições de trabalho intelectual.


a mudança de concepção sobre a atividade crítica e a mudança das condições de trabalho intelectual.


a mudança de concepção sobre a atividade crítica e a permanência das condições de trabalho intelectual.


a mudança de concepção sobre a atividade intelectual e a mudança das condições de trabalho crítico.


a permanência da concepção sobre a atividade crítica e a mudança das condições de trabalho intelectual.

Com base na leitura do texto de Regina Zilberman, analise as afirmações que seguem:

 I- Um dos acontecimentos para a institucionalização da crítica foi a mudança de concepção sobre a atividade crítica, classificada como um fazer científico, fundado em princípios e fiel a uma metodologia.

II- Tal mudança refere-se a uma técnica independente do crítico e de validade para além de suas impressões e valores pessoais. O caráter científico da crítica dava-lhe autonomia e universalidade, elevando seu estatuto e delimitando uma área de ação.

III- O crítico não podia ser considerado um profissional e nem um técnico: um expert, dono de uma competência específica, seguidor de uma ortodoxia e diverso do leitor vulgar que, por faltarem-lhe os instrumentos, era incapaz de reelaborar sua compreensão da obra num discurso válido e digno de ser levado a sério, permanecendo preso às suas emoções imediatas.

IV- O segundo acontecimento relaciona-se às mudanças das condições de trabalho intelectual, experimentadas desde a década de 70 e que tomam feição crescentemente moderna após a proclamação da República.

V- O crítico poderia ser um profissional com todo o aparato antes descrito, se lhe faltassem os veículos. O aparecimento de revistas, o aumento do número de jornais e a diversificação do público leitor, fatos observáveis na última década do século passado, forneçam os meios de o crítico desenvolver sua atividade, facultando ao especialista o desempenho de seu papel de um modo relativamente próximo a seu ideal.

 

São CORRETAS as afirmações contidas em:


I, II, IV.


III, IV, V.


I, II, III.


II, IV, V.


I, III, V.

O poeta francês Charles Baudelaire, citado por Ferreira Gullar, escreveu em “As Flores do Mal” os famosos versos (traduzidos): Como longos ecos que ao longe se confundem Em uma tenebrosa e profunda unidade, Vasta como a noite e como a claridade, Os perfumes, as cores e os sons... 

Esses versos traduzem algo de influência destacada na literatura brasileira nos fins do século XIX. Trata-se da: 


“poesia marianista”, poemas de culto e exaltação a Virgem Maria (figura que se confunde com a amada do poeta).


“torre-de-marfim”, lugar isolado e distante dos problemas sociais e existenciais, para onde se refugiavam os parnasianos.


“teoria do Humanitismo”, princípio norteador das personagens machadianas, no qual prevalece a lei do mais forte.


“teoria das correspondências”, relação entre as diferentes esferas dos sentidos, ideário tão fundamental aos simbolistas.


“poesia pau-brasil”, poesia de exportação que resgata o primitivismo cultural. 

Com base no estudo do capítulo O equipamento cultural do estudioso da Literatura, assinale a alternativa em que NÃO  é classificada como um conhecimento literário: 


Gêneros Literários.


Períodos, movimentos e escolas literárias.


Conhecimentos linguísticos.


Uso de modelos e alusões literários.


Motivos e temas tradicionais.

Dentre tantos conhecimentos necessários ao estudioso da literatura, podemos dizer que, de acordo com o capítulo estudado, NÃO é conhecimento específico que se deve examinar em uma obra literária:


Temas principais e temas marginais.


Valores conotativos e denotativo das palavras, ambiguidades e tensões dos vocábulos e sintagmas.


Análise sintática e morfológica dos elementos essenciais da frase.


A relevância dos contextos.


o ritmo e a harmonia.

Com base em seus estudos sobre o capítulo "A noção de Literatura", pode-se dizer que são assuntos estudados nos capítulos:

I- O posicionamento crítico em face das várias tentativas de se definir literatura;

II- Apresentação da literatura como um domínio homogêneo e não heterôgeno;

III- A distinção entre os pontos de vista funcionais e estruturais;

IV- Posição crítica com relação à questão da natureza da literatura: o problema e a especificidade de sua definição.

 

São corretas as afirmações contidas em:

 


I, II, III, IV.


I, II, III.


I, II, IV.


I, III, IV.


II, III, IV.

Não é possível estabelecer uma definição para a literatura, porque:


A literatura apresenta um caráter homogêneo.


A literatura é uma entidade estrutural, ou seja, todas as instâncias que estão nela incluídas possuem as mesmas propriedades.


Em razão do caráter simplista da literatura, é possível definir a natureza e o âmbito da literatura por meio de uma breve fórmula que tenha em conta apenas uma das qualidades assinaladas como distintivas.


A literatura apresenta um caráter heterogêneo.


Todas as produções que consideramos como literárias possuem uma mesma natureza, ou seja, apresentam as mesmas características.

Sobre a leitura do capítulo “O autor, o contexto e a recepção da obra de arte”, assinale V, para as afirmações verdadeiras ou F para as que forem falsas:

 

(   ) A crítica impressionista baseava-se nas prerrogativas que os críticos tinham, ao opinarem sobre as obras.

(    ) Édouard  Manet alcançou o sucesso com os quadros “Almoço na relva” e “Olímpia”.

(   ) Os formalistas russos contribuíram grandemente para a compreensão da linguagem poética. 

(    ) O leitor sempre foi uma categoria considerada pelos estudos teóricos literários.

(   ) A estética da recepção teve como marco a conferência de Jauss, na universidade de Constance.

(   ) Ao contrário de Flores do mal, de Charles Baudelaire, Madame Bovary, de Flaubert, foi bem recebido pela crítica de seu tempo.

 

Agora, marque a sequência CORRETA:


VFVVFF


FFVFVV


VVFFVF


VFVFVF


FVFVFV

Daí à pedreira, restavam apenas uns cinquenta passos e o chão era já todo coberto por uma farinha de pedra moída que sujava como a cal. Aqui, ali, por toda a parte, encontravam-se trabalhadores, uns ao sol, outros debaixo de pequenas barracas feitas de lona ou de folha de palmeira. De um lado cunhavam pedra cantando; de outro a quebravam a picareta; de outro afeiçoavam lajedos a ponta de picão; mais adiante faziam paralelepípedos a escopro e macete. E todo aquele retintim de ferramentas, e o martelar da forja, e o corpo dos que lá em cima brocavam a rocha para lançar-lhe fogo, e a surda zoada ao longe, que vinha do cortiço, como de uma aldeia alarmada; tudo dava a ideia de uma atividade feroz, de uma luta de vingança e de ódio. Aqueles homens gotejantes de suor, bêbedos de calor, desvairados de insolação, a quebrarem, a espicaçarem, a torturarem a pedra, pareciam um punhado de demônios revoltados na sua impotência contra o impassível gigante que os contemplava com desprezo, imperturbável a todos os golpes e a todos os tiros que lhe desfechavam no dorso, deixando sem um gemido que lhe abrissem as entranhas de granito. O membrudo cavouqueiro havia chegado à fralda do orgulhoso monstro de pedra; tinha-o cara a cara, mediu-o de alto a baixo, arrogante, num desafio surdo. A pedreira mostrava nesse ponto de vista o seu lado mais imponente. Descomposta, com o escalavrado flanco exposto ao sol, erguia-se altaneira e desassombrada, afrontando o céu, muito íngreme, lisa, escaldante e cheia de cordas que, mesquinhamente, lhe escorriam pela ciclópica nudez com um efeito de teias de aranha. Em certos lugares, muito alto do chão, lhe haviam espetado alfinetes de ferro, amparando, sobre um precipício, miseráveis tábuas que, vistas cá de baixo, pareciam palitos, mas em cima das quais uns atrevidos pigmeus de forma humana equilibravam-se, desfechando golpes de picareta contra o gigante. (AZEVEDO, Aluísio de. O Cortiço. 25a ed. São Paulo. Ática, 1992, 48-49) 

Com relação aos romances naturalistas, a exemplo do fragmento de texto apresentado anteriormente, classifique as sentenças como verdadeiras (V) ou falsas (F). 

( ) Retratam fatos que a sociedade procura ocultar. 

( ) O meio ambiente é preponderante e determinante no comportamento do personagem. 

( ) O enredo é carregado de determinismo e fatalismo. 

( ) O meio social, a hereditariedade, os instintos determinam os conflitos e a vida do homem. 

( ) Personagens humildes são fotografados em situações chocantes para o leitor da época. 


Assinale a alternativa que apresenta a sequência correta, de cima para baixo. 


V F V F V


V, F, F, V, V 


F, F, V, V, F 


V, V, F, F, V 


F, V, F, V, V 

“Toda a cidade derrota

Esta fome universal;

Uns dão a culpa total

À câmara, outros à frota.

A frota tudo abarrota

Dentro nos escotilhões

- a carne, o peixe, os feijões –

E se a câmara olha, e ri

Porque anda farta até aqui,

É cousa que me não toca.

Ponto em boca!” (DAMASCENO, Darcy (Seleção). Melhores poemas: Gregório de Matos. São Paulo: Global, 2001, p.98)

 

Uma das características de Gregório de Matos é a utilização de frases explicativas antes de seus poemas. Qual das alternativas a seguir representam a explicação dada sobre o fragmento apresentado anteriormente?

 


“De uns clérigos que foram da cidade à casa de outro”.


“A um sujeito queimando-se-lhe a casa em que morava”.


“Sátira à cidade da Bahia, em ocasião que estava a frota nela”.


“Contra os plebeus e néscios do Brasil”.


“Indo o autor a uma ilha fez este romance a uma mestiça por nome Anica, que estava lavando roupa”